Amor-próprio já!

Hoje a vontade é escrever sobre aquele tipo de mulher que corre atrás de quem não a quer e despreza quem a quer tanto. Apesar da descrição ser bem generalizada, existem vários tipos delas e incrivelmente elas estão em todos os cantos do mundo, como minhoca. Não que me incomodem, mas, em verdade, me preocupa o crescimento em progressão geométrica do número destas criaturas.

Quero dizer, qual mulher nunca viu uma amiga ligando para o ex-namorado/ficante/amante/enrolante depois de umas doses a mais daquela caipirinha maaaaa-ra-vi-lhosa, esquecendo por completo do fora que levou há duas horas? Quantas mulheres não já sentiram isso na pele?
A pergunta que fica é: Adiantou alguma coisa?

Outra cena bem clássica é aquela gata que dá todos os sinais de que tá querendo um cidadão que não vai nela por um motivo bem singelo, loiro e alto que está bem ao lado dele. Esta mulher bebe um pouco a mais, espera o motivo ir ao banheiro e vai lá se certificar de que o cidadão entendeu mesmo o recado que ela tentou mandar a noite inteira e que ele ignorou.
Mulher, melhore! Isso não se faz! Não é bom pra sua imagem, nem pro futuro do cidadão que você acabou de colocar em ar-puros e muuito menos pra cabeça/coração da coitada que foi ao banheiro crente de que ao voltar as coisas estariam como sempre. Pura maldade sua!

Só que não há nada pior, absolutamente nada, do que aquela cidadã que está sempre cheia de opções, leva um tempo enorme pra se decidir e faz a pior das escolhas, sempre:
- Terminou o namoro?
- Terminei
- Porque, mulher?
- Não consigo me decidir... Eu estava namorando o Bebeto, mas sempre sentia falta do Carlinhos, às vezes o Dudu me ligava e a gente saía... mas o problema é que conheci o José esse fim de semana e acho que estou apaixonada...!!
- Ahh.. então vai ficar com o José?
- Não sei... ele é namorado da Paulinha, aquela minha vizinha... lembra? Será que ela se importa em dividir?

-.-

Isso me faz lembrar de um ditado popular que pede para não tratarmos com prioridade quem nos trata como opção e, por mais que achem isso bem bonito na teoria, na prática não é assim que as coisas funcionam para a maioria das mulheres.
A dificuldade da realização dessa máxima se encontra, ao meu ver, na tendência moderna que a mulher vive que empurra cada vez mais pra baixo a sua auto-estima. Bom é ser "devassa", subir na mesa do bar pra rodar o copo na cabeça, usar vestidos que se confundem com a própria pele de tão justos.. chique é beber whisky com red bull, melar de vômito as roupas mais caras das vitrines de marcas famosas e enxer o carro de amigas igualmente chiques.
Sem hipocrisias, há quem se divirta sem extremismos e eu já disse isso nesse blog.
Enfim, fica registrado um pouco do que eu penso acerca dessa temática.
Existe uma necessidade urgente de um movimento que não seja feminista, mas feminino. Um movimento que reconheça que os direitos civis e jurídicos de uma mulher devem ser iguais aos dos homens, mas o comportamento de ambos devem ser sempre bem diferentes. Não é preciso ser fresca, é preciso ser Mulher. Com M maiúsculo, ora.
O amor-próprio está sendo requisitado em caráter de urgência aqui em Maceió... Sinceramente...

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