"Agora não estou mais disposta a te dar o meu mel!"

            Nada pronto, como sempre. Nenhuma idéia em mente. Esse post está sendo movido por uma euforia que se debate aqui dentro e implora pra sair, mas não pode, não agora - pela vontade de compartilhar esse sentimento com o mundo. Com o mundo não, mas com algumas "amigas", se é que eu posso ser mais específica.
            Vou falar por mim, porque é só o que me cabe, mas queria que a lição ficasse gravada aqui como que para eu nunca mais esquecer e para que, se alguém me ler... sei lá! Quem sou eu pra ensinar qualquer coisa a alguém? Whatever...
            Eu já escrevi uma vez sobre o amor-próprio que a mulher deve sentir, só que - como qualquer ser humano - eu falhei nisso por esses dias. Como dizem os mais velhos, me abaixei demais e, por isso, mostrei o fundo. Fiz o que não era de meu costume. Agi de maneira impensada e muitas vezes extremamente sentimental... surpresa para os meus amigos de longa data e para mim, então, nem se fala! Hoje, mais do que nunca, enxerguei exatamente onde está a diferença entre amor próprio e orgulho.
            Amor próprio era o que eu devia ter tido desde o começo, e não tive. São decisões pautadas em mim e nos meus sentimentos, bem como em minhas limitações e reconhecimento dos meus próprios valores e princípios. Falhei. Reconheço e, para lhe ser sincera, por um momento eu achei que não havia como voltar atrás. Mas aprendi, mais uma vez... mais uma lição.
            Orgulho é a necessidade de se restabelecer a forma antiga de agir e pensar.  Analisar o que eu fiz de errado com a minha própria imagem e consciência, e consertar, tentar, ao menos. Foi o que eu fiz hoje. Ainda citando Jorge e Mateus (como no título da postagem), "Hoje eu acordei gostando mais de mim" e não perdi tempo, tracei o itinerário do dia na minha cabeça. E o cumpri. Dito e feito. Ponto pra mim. Nada como o gosto doce da vingança justiça!
Enfim, com a alma limpa, a consciência leve e a imagem restabelecida e/ou renovada, posso dormir tranquila.
Com a certeza de que se alguém um dia quiser me humilhar brincar comigo, vai conseguir, porque - graças a Deus - eu sou boa o bastante para acreditar no que as pessoas me dizem. Mas a primeira vez é sempre a última chance e quem ri por último, ri melhor!

Buenas...

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