Sozinha na sala do bate-papo.

"Don't worry about a thing, cause every little thing is gonna be alright".

                              Clichê. É mais ou menos o que eu costumo dizer aos meus amigos, e recomendo porque é nisso que acredito. Vivo sem esquentar muito porque sei que tudo vai dar certo e que a ansiedade é a grande vilã da vida de um homem. Não, de ferro não, tenho um coração bem grande e populoso, embora ainda pouco explorado, como eu disse. Apenas tento ser racional sempre que posso, porque minha cabeça fica acima do meu coração. É difícil, mas eu dou conta. De vez em quando me machuco e quando isso acontece "deixo doer", e daí? Sinal de que estou viva! (Devo comemorar por isso?)
                              Quem não me conhece, duvida. Tudo bem, é direito de todos e eu não tenho o interesse de me provar pra seu ninguém. Mas quem convive comigo já se acostumou, alguns aprenderam comigo, outros discordam e acham que eu estou perdendo (grandes) oportunidades. É verdade, às vezes eu as perco. Ok, não dá pra ganhar sempre, não é? Ser o perdedor da vez pode nos ensinar algumas coisas que outras situações não ensinariam. Ei! Não sou do tipo que se conforma com qualquer coisa, mas estou mais perto disso do que aquele tipo que não se conforma com nada. Aprendi isso com a vida. Um dia já foi diferente. Mudei. É bom, gente. Mas dói. Essa história de que não custa nada é balela, crescer (lê-se: amadurecer) dói, mas é suportável, é só uma dor-de-crescimento.
                               Olha só, eu comecei com uma frase que me veio à cabeça e tô escrevendo há 5 minutos sem parar. Um assunto puxa o outro. Interessante esse negócio. É que tá tarde e meu coração sente saudades, mas minha cabeça sabe como deve agir e portanto me faz ter vontade de escrever. Mecanismo de defesa, simples. Os papéis, agora substituídos por esta belezinha chamada notebook, servem mesmo como remédio pra mim... aquele tipo de remédio-cura-de-tudo. Pois é, quê mais?
                               Algumas vezes na vida nos arrependemos de não ter dito. Outras nos arrependemos de ter ido lá dizer. Digo isso porque sou muito observadora e tento aprender com as experiências alheias. Já vi muitos casos destes e aprendi a pré-sentir (no sentido mais literal da palavra) a forma como as como as coisas vão terminar. Nunca falha, mas as pessoas são teimosas, inclusive eu. Sei que não vai dar, é só uma questão de tempo, mas quando me dou conta já fui. Eu ja tô lá! Menina, te aqueta! Tu num vai parar com isso não?!
                               Eu sei lá, parece que há aprendizados que ficam eternizados em mim, aquele tipo de coisa que se aprende diante de uma dor tão marcante que aquela experiência é suficiente pra nunca mais esquecer a lição. Mas há também alguns aprendizados que não nascem das dores, mas das cócegas. Daquela sensação a priori desesperadora, sufocante e angustiante que quando acaba te faz rir como criança até doer a barriga e o maxilar, e não se tem medo de repetir simplesmente porque você se dá conta de que cócegas não mata.
                               É, acho que fiz uma analogia bacana...um dia me chamaram de "rainha das analogias". Nunca vou esquecer disso. E de outras cositas más. Por enquanto, deixe-me ir e qualquer coisa... não pergunte a mim!

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