Preciso falar hoje para aqueles que me acompanham ou me acompanharam por toda (ou parte) a minha caminhada. Durante dezenove anos tive o prazer de conhecer várias pessoas importantes, inesquecíveis, insubstituíveis, que seguraram a minha mão quando eu vacilei e/ou se apoiaram em mim quando vacilariam. (Quase) Igualmente conheci pessoas insignificantes, desprezíveis no sentido mais literal da palavra, mas essas não vêm ao caso, não hoje.
Desde muito pequena lembro de ter feito amizades na Creche Escola Carrossel e no Andaluz, o prédio em que eu e minha família vivíamos assim que cheguei. Algumas eu mantive ano a ano, nutrindo-as como a mim mesma para que crescêssemos juntas. Outras se perderam na minha estrada tortuosa e cheia de altos e baixos: algumas porque preferiram um atalho (ou qualquer outro caminho) que nos levou ao mesmo lugar no final das contas. Hoje permanecemos juntos.
Não há melhor lugar pra estar que entre amigos, tive certeza disso quando me mudei para outro prédio: o Boca da Grota, vivi momentos inesquecíveis com aquela galera. Estávamos sempre juntos no parque, na piscina, no térreo. Brincando de polícia e ladrão, menino pega menina (Inocentemente!) ou guerra de bola de água. Dessas amizades poucas ficaram, mas todas marcaram. Há pouco tempo uma peça importante dessa parte da minha vida se foi, mas certa e obviamente não esquecerei dela em minhas recordações. Ela foi somente a primeira, eu também irei um dia. Todos nós iremos.
Simultaneamente e, graças a Deus por isso, tive a oportunidade de conviver com as figurinhas do Morada do Vale, outro edifício que abrigou outra parte da minha infância. Desse lugar tenho que falar porque as pessoas com quem convivi lá hoje já seguiram seus caminhos. Há um modelo que já é pai e com quem muito pouco tenho contato. Há um amigão que convive comigo até hoje na igreja.
No Madalena, colégio em que estudei, fiz amizades e aprendi a me virar sozinha. Me decepcionei muitas vezes, mas agradeço por isso também. Cresci. Ainda assim, trago comigo algumas doces amizades.
No Montessori, meu próximo destino no colegial, fiz os melhores amigos da minha vida, a maioria continua comigo e tenho certeza que nunca vai me abandonar. Cada um ainda convive comigo como na mesma época em que estudávamos juntos e olhe que já se passaram quase 10 anos.
No Contato conheci meninas lindas que hoje em dia são meus xodós. Trago comigo e não me separo. Com elas me divirto com besteiras e me sinto compreendida com assunto mais sérios. Essa época me trouxe boas surpresas, boas experiências, bons amigos. Me trouxe os melhores amigos que eu podia sonhar em ter. Um deles também já não está comigo e isso me dói muito, mas dou graças a Deus pela oportunidade de tê-lo conhecido tão bem, tão no íntimo. Os que ainda estão comigo continuam sendo bençãos sem fim na minha vida.
Falando em bençãos, há também as maravilhas que entraram na minha vida juntamente com a graça de Deus. Esses também são divertidos e inesquecíveis. Pessoas que quero levar comigo pra sempre!
Agora que estou na faculdade, esse ciclo de amizades se amplia e se torna mais diversificado. A faixa etária dos meus amigos subiu muito e, ao mesmo tempo, baixou um pouco. Está bem mais ampla. E eu estou amando isso.
No dia dos amigos o que eu tenho pra dizer é que eu não trocaria nenhum dos meus amigos por um sorvete de flocos, nem por mil. Cada um, com seu jeito de ser, de sorrir, de andar, de me amar é único. Eu sou completamente louca pelos meus amigos e agradeço a Deus por ter tantos!
Feliz dia do amigo!
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